O ar parece faltar,as lágrimas insistem em cair,tudo escurece de uma hora para a outra.O chão abre bem debaixo dos meus pés,e eu caio nesse buraco negro que parece não ter fim.
Por um instante fechei os olhos,abertei bem forte,e comecei a rezar.Definitivamente eu estava com medo.
- Medo de quê? (pergunta o subconsciente)
Medo de tudo,medo do nada,medo do fim,medo do amanhã,do depois,do tempo...de mim.
As horas demoram a passar,e o sono não vem.Meu corpo está febril,minha cabeça lateja de dor.Pego-me fitando um canto qualquer.O que devo estar pensando?
Não preciso me adaptar a isso,preciso?Será sempre assim?
É tão difícil aceitar,o que não se quer...Eu já perdir a força.
Acredito no poder das palavras.Quando proferidas com raiva,elas causam desastres.
Meus pensamentos estão vagos,não consigo ordena-los e juro que estou tentando.
(...)
*És que a pessoa que vos posta este texto infeliz,não escontra-se muito sã de seus sentidos.Contudo ela precisava escrever.Sem mais.
O apego não quer ir embora.
Diacho ele tem que querer!
#DonaCila