Há certos nove meses eu mudei. Antes eu era eu, agora sou Nós.
Sou um Nós divertido, complicado, apaixonado, chorão... Cheio de sonhos e dúvidas.
Já fazia tempo que eu era apenas eu, e não me conhecia mais. Hoje sendo Nós posso dizer que me conheço bem melhor.
Não somos perfeitos, mas nossa imperfeição se completa. Gosto de Nós, gosto de ser Nós e assim o quero.
Como dizia Caio F. Abreu:
“Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro.”